Ganhei um hambúrguer e me senti ouvida

É estranha a comunicação… estava chateada por achar que eu não estava sendo compreendida no meu sentimento, quando bateram na porta do quarto para me trazer um hambúrguer (vegano): “fizemos pra você”. O que eles entenderam de tudo o que eu falei? Não faço a menor ideia, mas com esse gesto penso que entenderam o principal. É tão banal o que vou escrever, que realmente queria ter algo mais interessante pra dizer. Mas a questão é que eu odeio sentir rejeição e isolamento e eu amo me sentir ouvida/acolhida. De um para o outro a mudança é radical, mas não depende de mim, pelo menos não parece. As vezes é difícil pensar que a rejeição e o isolamento estão em mim, na minha interpretação, porque parece que vem do outro. Diante disso, quero rejeitar e me isolar da pessoa que “causou” essa sensação em mim, mesmo que eu saiba que isso não vai me satisfazer. Por outro lado, me sentindo ouvida, o tempo fica calmo novamente: penso “a relação está boa!” Bom e confortável é não querer se isolar, é querer manter a proximidade; mas, se eu não tivesse ganhado um hambúrguer, mesmo sabendo disso, não ia mudar meu estado interno sozinha.

Check Up 27

Hoje enquanto estava fazendo o arroz de manhã, comecei a pensar na linha de montagem das marmitas e percebi que minha maneira de captar sobre ela eh que o que acontece ali é minha responsabilidade. Fico olhando tentando fazer ir bem, ou para que nao va mal.


Aquele dia durante a reunião de pesquisa da academia o Felix disse que a marmitaria era uma bagunça, na hora me surge um sentimento de querer me defender.

Hoje eu falei esse exemplo e ao ouvir o que as outras pessoas me falaram, ficaram essas perguntas:


Mesmo que agora eu esteja pensando que este lugar eh minha responsabilidade, o que tem de verdade/fato na linha de montagem?


Qual a relação do Eu e esse ambiente, qual a influência que tem de verdade minha sobre as pessoas, o clima do ambiente?


Serah que o Eu nao está muito grande, serah que nao tenho muita confiança em mim?
Outra conversa (mas acho que tem relação)


A foto abaixo eh de um desenho que o Iwatasan fez para mim. Construímos uma casinha para ser a sala de descanso para o pessoal da marmita, mas o aspecto da construção em si nao eh muito bonito/alegre. Fiquei com vontade de fazer alguma coisa para tentar deixar a entrada mais convidativa e acabei pedindo esse desenho para o Iwatasan. Quero que as pessoas fiquem com vontade de usar aquele lugar e que aproveitem ele de maneira confortável.


Ultimamente nestas reuniões diárias de como foi fazer surgem muitas ideias, muitas conversas sobre os sentimentos das pessoas. Alguém ouve uma dessas conversas e fica com vontade de realizar algo para a pessoa que está falando. A partir daí se procura quem pode pôr em prática a ideia. 


Soh de pensar um pouco agora alguns exemplos práticos que lembro:

O Iwatasan fazendo esse desenho e os panfletos das marmitas;

O Ushimarusan comprou a mesa da sala de preparo das verduras;

O Motoyama san fez várias reformas, mudanças, consertos;

O Itikawa san mudou o painel de eletricidade de lugar que eu pedi;

A Ritsukosan preparou a sala de descanso com o pote de chá, o tapete quente;


e por aí vai, inúmeros exemplos.

Um sentimento que brota de uma pessoa – essa pessoa fala e é ouvido seu sentimento – surge alguém que fica com vontade de corresponder aquele sentimento – surge alguém para realizar na prática aquela vontade


Estamos repetindo todo dia este ciclo.

Serah que as pessoas ao verem esse desenho vão querer entrar na sala de descanso?

Check Up 26

Hoje as 8meia da manha eu fui no lugar da linha de montagem das marmitas. Geralmente nesse horário estamos acabando de montar o menu de peixe, mas hoje estava para começar essa montagem. Além disso não tinha macarrão suficiente para essas marmitas.


Ao me deparar com a situação me surgiu um sentimento desconfortável e fiquei com vontade de falar para o Felix e para a Naoesan:


Vamos tomar mais cuidado com o horário. Vamos dar mais importância para a marmita modelo que serve de referência nas quantidades.


Mas eu achei essa minha vontade de falar suspeita.

Na hora eu pensei como será que estou captando essa situação? Me veio algo como, eles nao vao pensar direito sobre esse lance da hora, eles nao vao pensar em utilizar essa experiência para melhorar daqui para frente. Mas eu pensei será que isso eh realmente assim? Então me veio um sentimento de tudo bem nao falar nada.


Ao me deparar com a situação logo me vem à mente um plano para resolver a questão. Mas eu pensei: e se eu nao estiver aqui, como será que eles vão lidar com isso?

Serah que é melhor eu nao estar para eles fazerem a coisa e servir de aprendizado. Mas será que se for assim, a coisa vai no sentido de servir de aprendizado?


Na hora eu pensei nas pessoas que vão fazer a entrega, me deu uma vontade de agilizar a situacao e me movi a partir disso entrando na linha.

Olhando para isso agora eu percebo que agi e pensei a partir de várias premissas, por exemplo:


Meu plano para resolver a situacao eh o melhor possível;

A produção atrasou por que nao deram a devida importância para o horário;

Faltou pasta porque não tentaram fazer as marmitas de acordo com o modelo;


Mas as pessoas que estavam la na situação, como será que pensaram sobre o que aconteceu?

O que serah que elas pensam sobre a questão do horário e da falta de macarrão?


Todo o dia tem uma experiência diferente no trabalho, como fazer para conversar e aproveitar cada experiência dessa no sentido de fazer um grande local de trabalho e uma marmita muito boa?


Para conseguir isso eu preciso estar qual estado de coracao?Para conseguir isso qual tipo de relação precisa haver entre as pessoas?

Check Up 25

Há duas semanas atrás eu ajeitei as coisas no trampo para poder voltar para casa as 10hs da manhã, mas de vem em quando na hora de voltar me dá uma reação de que estou fazendo algo errado. Eu falei esse exemplo.


Então o Sugiesan disse: aaa tem importância isso aí não


Eu disse ok, pode crer, nem vale a pena problematizar isso


Outra conversa


De manhã quando fui temperar a salada de inhame eu pensei na montagem das marmitas e me deu uma reação de pressa, mas eu percebi essa reação, e pensei: se eu entrar nessa não vai ser divertido o trabalho. Então consegui voltar para o estado de boas.


Quando pensei na montagem das marmitas pensei que com o pessoal que estava hoje seria difícil aquele menu, mas ao tentar fazer na verdade nem foi difícil e ainda mais teve um mano que errou o dia de folga de manhã e apareceu e acabou ajudando no preparo.


Ao imaginar e depois tentar fazer na prática sempre sai uma coisa completamente diferente. Acho que é importante quantas vezes for preciso trazer isso para consciência para conhecer que na verdade as coisas são imprevisíveis.

Check Up 24

Hoje na reunião de como foi fazer da marmitaria a Tomochan contou que ontem ao trabalhar na loja a noite estava atendendo um cliente e na hora foi como se estivesse com seu filho. Achei bem massa essa conversa.


Ao ouvir, parece que na hora não estava rolando nela essa consciência de que era um cliente, ela pareceu se mover pela vontade de querer que a pessoa coma bem e gostoso. Pareceu uma coisa bem de pessoa com pessoa.


Outro dia ela contou que sobre essa história de trabalhar na loja a noite ficou com o sentimento pesado, então ao ouvir que foi divertido hoje surgiu em mim um sentimento de alegria, satisfação.


Isso foi o mais marcante hoje.

1 mês aqui e as mentiras que sustentamos juntos

Faz um mês que estou aqui num lugar onde foco está em desinvestir no que já está fixado e abrir campo pra experimentar viver com outra base. Com base no real.

Venho experimentando uma sensação de que pela primeira vez não preciso mentir junto com as pessoas. Em todos os lugares que já morei eu sempre sentia que o foco ainda estava nas ficções, mesmo que houvesse uma vontade forte das pessoas por estar em conexão.
A gente sempre acabava sustentando uma mentira. Quer estar na conexão, mas não quer abrir mão das ficções realmente. Acabava que em algum momento só gostar das pessoas, só estar vivendo num lugar legal, não me preenchia. Parecia que tava sempre faltando algo, ou que o nosso esforço estava indo em uma direção que acabava sempre no mesmo lugar. No fim, todo mundo querendo se realizar a partir de um EU, mesmo que fosse um EU comunitário. Eu me sentia sustentando mentiras, reuniões para gerar soluções, reuniões para tratar de incômodos e conflitos, para criar acordos, reuniões para resolver coisas, reuniões para conectar as pessoas. Reuniões para tratar de efeitos. Muito tempo perdido.

Mesmo com o sentimento de amizade e intimidade entre as pessoas, mesmo me sentindo segura e acolhida, se o foco não está no real, parece que nunca realizamos o ideal. Viram ações sobre ideias, ações para compensar faltas, ações para resolver problemas falsos, ações para gerar ganhos secundários, ou seja, em que o ganho está no fim, no resultado e não no ato em si. Ações para ser reconhecido pela comunidade, ações para não causar problemas, ações para se distrair.

Desse jeito fica difícil sentir satisfação de verdade. Para conhecer um estado de satisfação não dá pra ficar se distraindo assim. A gente tá achando que tá fazendo o que administrando a vida com todos esses autoenganos?

Vai encontrar satisfação onde desse jeito? A gente só vai trocando uma coisa pela outra, talvez não seja sucesso e dinheiro, mas quer harmonia e colaboração. E vai pelo mesmo caminho alcançar o objetivo…
Viver com pessoas que querem parar de se autoenganar juntas, talvez seja mais precioso do que querer criar comunidade.

Aprendendo a sentir

aqui a pergunta é: O que eu sinto?

Vou aprendendo a não ter medo de perguntar e não ter medo de sentir. O sentir é a chave que leva pra reconexão. Algo acontece e aí quero entender, quero me justificar, quero encontrar soluções….

Esses dias eu to achando que uma pessoa está me evitando, está chateada comigo. Comecei a pensar em ir conversar com ela, em buscar fatos que pudessem dizer pq ela estaria fazendo isso, pensar qual seria o melhor jeito de falar com ela… fiquei especulando bastante e com medo do que viria em resposta.

Até que lembrei da pergunta e também que essa sensação não é nova. Quando acho que alguém tá chateado eu fico que nem barata tonta pensando em como fazer para mudar essa situação. Até que eu resolvi deixar a outra pessoa de lado e ver o que eu tava sentindo. Percebo que estou triste. Tem tristeza em mim. Tem alguém que quer muito estar conectada com as pessoas, mas está buscando conexão na base errada. Se espero que conexão seja o que me parece uma harmonia, uma aceitação do outro, eu to querendo oq? Se eu fico cuidando para não desagradar o outro, eu to querendo oq? O que tá me movendo? Parece que é um caminho sem fim, que mais afasta do que conecta.
Estar aqui em retiro podendo viver essa pesquisa convivendo com outras pessoas com esse foco ativo vai deixando tudo mais sutil, mas facil de ser percebido.

o que estou fazendo aqui? Estou querendo aceitação? Estou querendo ficar em harmonia? Estou querendo ser reconhecida? Estou querendo evoluir? Estou querendo aprender? Parece que não é nada disso!
Estou querendo afirmar um EU. Pronto está aí a desconexão. Vendo as pessoas a partir de um EU fixo.

quando me pergunto o que sinto, e sinto tristeza, tem um EU que acha que não pode ficar triste, e tem esse sentimento me ligando a algo mais profundo, me convidando pra ir pra dentro olhar o que tá ali, e não no que esse EU fixo quer controlar.

O EU fixo quer controle. E isso é a maior desconexão. Como posso controlar o que o outro sente? Como posso querer mudar a reação do outro? Como posso querer controlar se até mesmo o que vejo do outro eu não posso afirmar como fato?

Dai o que me resta é: o que eu sinto? E ver o que surge daí, de dentro. Não de especulações, de ideias, de tentavas de soluções…

Mesmo assim, ficar no que sente não é fácil, logo da vontade de fugir. De ir logo pra algo que ameniza o sentimento. Mas pq ele tá ali? O que tá fazendo brotar? Fica aí mais um tempinho, não foge. Tá bom, o que vem depois da tristeza? Me sinto inadequada. E o que vem depois? Me sinto rejeitada. E o que vem depois? Me sinto inferior. E depois: nada… tá aí aquela velha e conhecida insegurança.
O EU fixo não quer demonstrar insegurança. O Eu fixo quer controlar as situações para não aparecer insegurança. Mas a insegurança também está no EU fixo. Ela não é da essência. Ninguém nasce inseguro, não existe isso no real. Ufa, encontro algo aqui que não é o que penso que sou eu.
Esse algo não se desconectou. Esse algo que se move aqui agora, vivo.

sinto vitalidade, olho pra situação e ela ficou pequena. Não me sinto separada, vejo que na minha insegurança eu tive reações que me afastaram dessa pessoa, agora vejo eu me afastando e não ela. Agora eu vejo que meu EU fica muito grande, alerta, quando ela está por perto. Fico me calculando. Vem um cansaço. Eu to cansada de sustentar esse estado. Acho até que queria que ela se afastasse mesmo, para não ter que sustentar esse estado por muito tempo!

Nossa eu me dei conta de que queria que essa pessoa se afastasse! Por medo dela me perceber e por cansaço, por estar farta desse estado de alerta. Ou seja, eu acho que essa pessoa é a causa do meu estado de alerta.

Eu acho ela arrogante e insensível. Mas se for olhar bem, é assim que eu tenho agindo com ela. To projetando nela a forma como eu reajo quando me sinto insegura.
Posso abrir mão desse caminho?Do caminho da desconexão!


Eu to aqui pra que?pra fazer tudo igual? Pra manter as mesmas reações de sempre? Quero estar mais próxima desse algo movente vivo. Todo coração quer. Todo coração quer estar limpo, vívido, sem barreiras.

o que pode acontecer se eu abrir mão da arrogância e invulnerabilidade (insensível)?
Dá um medinho, Volto na história que criei na minha cabeça em relação a essa pessoa e vejo que me apeguei nessa história, da forma como eu tava contando antes. Ok, abre mão dessa história, nada aconteceu como você achou. Ok, não sei o que a outra pessoa fez de fato, como ela se sente de fato, posso abrir mão dessa história. Vejo Que a história estava me fazendo desistir dessa relação. Um conjunto de acontecimentos que eu percebi da ótica da insegura x arrogante.

A arrogância sustenta a insegurança. Enquanto eu me sentir insegura parece que a arrogância vai ficar ativa. Me sinto assim pq não sei como agir perto dela, é uma pessoa sedutora, é assim que a vejo. Fico desconcertada. Me sinto sem controle perto dela. Ufa! Esse o ponto, agora assumo que fico assim desconcertada e aí boto uma capa de arrogante pra ela não perceber. Desconcertada não precisa ser insegura. Posso lidar com o desconcerto de outro lugar, achei até divertido agora!

é isso! Boa noite!

Satisfação

Vindo de fora, eu penso que preciso de dinheiro, profissão, salário, marido, reconhecimento, independência.

E vindo de dentro, as vezes eu sinto que estou insatisfeita e me pergunto qual é a minha necessidade real?

Se me sinto satisfeita, então é mais fácil saber.

Tenho me sentido satisfeita diante do conhecimento criativo, diferente das informações pra se acumular na cabeça, porque isso me dá bastante preguiça, mas um conhecimento que parece que acessa um lugar mais interior. Na aula de cinesiologia da faculdade, no curso de moxaterapia ou lendo Virginia Woolf, sinto que me conecto com pessoas que mergulharam na tentativa de conhecer o ser humano, a vida, a sociedade, a natureza.. isso é muito empolgante para mim.

Quando estou insatisfeita, geralmente a sensação é de solidão ou de pequenez, quando eu acho que poderia ter mais vida na vida. Então eu quero receber carinho ou fumar e beber cerveja ou comer amendoim vendo série.

Ser pequena ou grande, eis a questão. Ser grande quer dizer ser mais do que um eu – o que já é assim; então, perceber isso com os sentidos do corpo e da compreensão.

Relato Naikan 28/10 – 03/11

Entre os dias 28/10 e 03/11 eu fiz o meu primeiro Naikan, por esses 7 dias tentei revisitar as minhas memórias. Eu tinha uma sensação que conseguiria chegar até o final do curso por ter feito um outro curso parecido (Vipassana) ainda nesse ano, mas estava com medo de não conseguir fazer a pesquisa, não conseguir seguir o que estava sendo proposto. Neses últimos meses quarentenado (pandemia) e sem trabalhar, fui entrando aos poucos em um estado depressivo e de pouco movimento, sendo cada vez mais difícil “pesquisar” e tentar “olhar à partir do Zero”. Tenho participado dos encontros semanais online e através deles fui notando que conforme o tempo foi passando, a dificuldade de pesquisar ia aumentando.

Dado esse cenário, sem não ter conseguido um emprego até o momento, achei que era um momento oportuno pra fazer o Naikan, já que sempre quis fazer o curso e nunca batiam as datas. Nos primeiros 3 dias eu tive bastante dificuldade para me manter concentrado, ficava com bastante sono e de certa maneira, o café acabou me ajudando nesse aspecto. Acho que o quarto e o quinto dia foram os dias em que eu estava me sentindo melhor, ao pesquisar o “eu” em relação ao meu pai e minha mãe pela segunda vez. Os momentos das refeições eram sempre uma espécie de refúgio <3

Um aspecto que foi me ajudou durante o Naikan foi me importar cada vez mais em lembrar das coisas (ato apenas de pesquisar) do que tentar anotar o que tinha lembrado, ou me preocupar o que que eu ia falar pro ouvidor.

Na primeira vez em que pesquisei a minha mãe eu consegui lembrar de bastante coisa que ela tinha feito por mim, mas não estava sentindo um agradecimento no coração. Já na segunda vez que pesquisei a minha relaçao com ela eu tive um sentimento muito forte por tudo que ela já fez e ainda tem feito por mim. E ao pesquisar os últimos anos que sai de casa pra fazer faculdade no interior percebi o quão pouco fiz por ela, mesmo depois de voltar a morar com ela ao terminar a faculdade.

Em relação ao meu pai, vi o quanto que ele trabalhou para poder prover para a família e o quanto ele me ajudou, principalmente nesse período da faculdade. Outra coisa que pude ver melhor com as lembranças foi o papel que o meu tio teve na minha adolescência, praticamente como um segundo pai. E sendo filho caçula, os meus irmão sempre estiveram presente me ajudando. Dessa forma, conforme os dias foram passando, foi ficando mais claro que existe toda uma rede da família que me criou e cuidou de mim até o momento presente.

Dediquei um tempo ao período da faculdade e vi como me vitimizei em alguns problemas que passei. Em relação ao namoro, lembrei de tanto trabalho que dei (e como meus pensamentos eram diferentes na época) e em troca recebi muito amor.

Sobre esse último ano, vi que continuo dando trabalho, me vitimizando e sendo egoista. Saiu do Naikan querendo pesquisar mais e espero contribuir por pelo menos uma parte do que fizeram por mim em todos esses anos.