Check Up 32

Tah rolando uma conversa dos meninos da academia de fazerem uma escalada na montanha aqui  perto, como eu ainda estou pensando se quero ir ou nao, experimentei falar sobre isso na reunião de hoje.


Normalmente meu sábado é: de manhã trabalho, aí tem estudo de japonês as 11hs, em seguida tem a reunião diária de como foi fazer na marmitaria e a a tarde a reunião de check up. Eu tenho vontade de fazer isso normalmente neste sábado.

Se for na montanha a parte da manhã até o estudo está beleza, mas os encontros eu terei que abrir mão.


Por outro lado, pensar em ir até a montanha com os meninos parece divertido, o clima deve estar bom, no outono a paisagem estah linda, respirar um pouco de floresta. Eu tenho vontade de fazer isso também.


Se fosse soh pelo meu sentimento individual eu não tenho dúvidas de escolher passar meu sábado normalmente.


Mas acontece que quem está planejando esse passeio é o pessoal que cuida da academia, eu acho que eles têm um sentimento em querer oferecer essa oportunidade para a gente, tem algo querendo se realizar. Eu fico com vontade de corresponder a este sentimento e ir fazer junto com todo mundo também.


Agora estou experimentando pensar como será ir, como serah não ir e vou observando o que acontece dentro de mim nesse processo.


Outra conversa


Ao acabar a reunião do check up de hoje, meu time de encontro As One (da outra vez fizemos o jantar que mandei as fotos), iria desta vez fazer um trabalho na fazenda.
Eles marcaram das 3 as 5hs, como meu encontro de check up acabou as 4hs eu pensei como será que quero fazer?


A princípio tinha uma vontade aleatória de encontrar as pessoas do grupo, então eu pensei vou ate a fazenda, se der vontade de fazer junto eu faço, se nao fico lá só conversando, ou posso voltar também, mas vou até lá.

Chegando lá ao ver o Leo fazendo o trampo fiquei com vontade de fazer junto. Fui trocar de roupa, ele me explicou como fazer e comecei a fazer junto com as pessoas.


No começo eu tava fazendo super devagar, pensando algo como: posso parar a qualquer hora se eu cansar; não preciso fazer tudo; mas percebi que estes pensamento nao sao porque estou nesse estado de liberdade (olhando o mundo real/dos fatos), mas na verdade percebi que estava pensando isso levemente porque não estava vendo aquele trabalho como meu trabalho. 


Era como se não tivesse muita relaçao comigo a atividade que estava fazendo, fazer por fazer.


Ao perceber isso eu pensei, se fosse meu trabalho como eu faria, então eu comecei a tentar fazer com mais produtividade.


Fiz ateh o final, mas mesmo assim nao acho que tenha feito algo como se fosse meu.
Ao deixar as ferramentas, as caixas, as batatas, seria como se acabasse minha relação com aquele lugar. O que vai acontecer com as batatas que sobraram? O que vai acontecer com as batatas que limpamos? Mesmo pensando e conversando sobre isso não chega a entrar no meu coração.


Como será isso de fazer as coisas como se fossem coisas minhas?


Por exemplo, eu perguntei para o Leo: normalmente quem que faz esse trampo? Ele me respondeu eh o Kozokun. Mesmo sabendo disso eu nao sei dentro da fazenda qual o papel do Kozokun, o que o pessoal da fazenda deseja em relação a ele, ou o que o pessoal deseja em relação as batatas. O que está se tentando fazer nessa fazenda? Mesmo que eu pergunte para alguém e tenha a resposta isso não se torna logo algo meu.


Acho que para se tornar algo meu, precisa com certeza deste estado sem barreiras entre eu e as outras pessoas/coisas, mas mesmo pessoas que estão nesse estado logo ao encontrar algo novo, isso já se torna algo como se fosse seu?


Pensando agora, tratar as coisas como se fossem algo meu, pode se dizer que é ter amor pelas coisas que esta fazendo.


Acho que esse amor pelo que está se fazendo vai se aprofundando conforme vai se conhecendo a coisa em si e como que está em torno dela, o pano de fundo, o background, ao ir conhecendo isso pode ir surgindo amor pelo que está se relacionando.