sentindo, pensando a partir do encontro de 4 de setembro

Sinto proximidade, confiança de falar alguma coisa e falo e penso depois, chi não gostei, foi mal, o que a pessoa vai pensar, vai se chocar, me deletar, coisa e tal.
Milton falou: – Não há mal nenhum em classificar pessoas assim ou assado. Desde que esteja claro que isso não é a realidade.
Porque ele não é assim ou assado. Eu é que penso isso.
Que fulano é assim ou assado.

Eu que pretendo que espero uma reação x y z e se acontece foi “profecia”. E atribuo ao outro um poder ou uma sabotagem.

Estava trabalhando na cozinha a noite e o Zé apagou sem querer a luz. Eu disse: Assim VOCÊ não me deixa trabalhar !
De onde vem essa puta acusação forte?!?
De mim. Claro.
Saquei logo. Quando ouvi eu mesma, me assustei. Principalmente porque saiu direto.
Atribuo ao outro um poder e uma sabotagem sobre mim e já caio matando.
Noutro momento…o companheiro empilha as louças secas para guardar. Eu olho e penso hum… mas não falo nada. Mas ele me lê e diz:
Você não escapa de dar palpite em tudo o que eu faço hein, d. Vivi

Eu vejo algo.
Não sei se você vê.
Sinto perigo.
Sinalizo. Como?
Achando que você é um burro e vai fazer cagada.?
Recriminando a sua ação.
Dando uma ordem.

Como poderia sinalizar o que vejo?
E alertar para o que prevejo?

Meus pedidos eu escuto como ordens e meus desejos não são explicitados claramente. Como nem eu entendo…como o outro vai entender?
As vezes sinto que não posso me levar a sério e porisso a confusão.

Percebo claramente agora, fazendo a pesquisa, quando é que busco uma compensação. Um baseado, uma pinguinha …
Quando não estou afinada com meu desejo no momento, quando não suporto a pressão ou um incomodo, quando quero zerar as caraminholas da cabeça.
Escrever é um jeito bom de me ver e sacar esses rodeios que me dis traem.

Assim paro de dar voltas e volto para mim.

Prevenção de acidentes [07/09/2020]

Aquele dia o Félix cortou o dedo de novo na marmitaria e a gente conversou sobre assunto no encontro as one da academia, eu fiquei com isso na cabeça e hoje trabalhando eu pensei o seguinte e vou tentar escrever.


Ali no trabalho as facas estão afiadíssimas e qualquer um segundo de descuido é suficiente para cortar o dedo, acontecer um acidente.


Enquanto trabalha, dá vontade de olhar o relógio, as vezes vem alguém falar alguma coisa, às vezes a cabeça vai para algum pensamento, então, acho que para não acontecerem acidentes o problema não está em fazer concentrando no trabalho. 


Por mais que queira, estar constantemente plenamente concentrado eh impossivel.


Acho que precisa incorporar uma maneira de trabalho onde cada movimento do corpo está baseado em não acontecer acidentes.

Acho que nao eh exagerar tentar chegar a um ponto que mesmo que os olhos não vejam, os movimentos são seguros e precisos.


Ao aprender violão clássico, a premissa básica é que cada nota seja bonita, perfeita. Vai aprendendo a partir disso. Além disso, a postura do corpo, tocar sem precisar fazer forca, de maneira que mesmo tocando por muito tempo não fique cansado no final. Depois de estabelecer isso vai trabalhando devagarinho a velocidade e a técnica. 


Qualquer coisa eh assim, esporte, dirigir um carro.

No caso do trabalho, de maneira que não aconteça acidentes, que o corpo não canse, acho que se não trabalhar cada movimento do corpo visando isso, alguma hora vai acontecer um acidente.


Primeiro de tudo eh se estou realmente buscando uma maneira de trabalhar que não tem em absoluto nenhum acidente. 

PSE 4 – 9 [07/09/2020]

Ontem antes da janta eu li o blog da Naoe San e me deu uma reação de estar sendo atacado.


Eu fui comer no JOY e tinha alguma coisa dentro de mim que não se acalmava, até uma hora que conversei alguma coisa com a NaoeSan e pensei: aa essa relação está tudo bem, então fiquei tranquilo.


Eu pesquisei isso hoje na reunião de PSE.


Quando me perguntaram: naquela hora qual seu estado de coracao? a princípio não conseguia ver direito.


Ao ir conversando eu percebi que estava com um sentimento de insatisfação /um sentimento pesado em relação a Naoe San.


‘‘ela está fazendo essa relação ficar ruim.‘‘ Um pouco difícil de colocar o que estava se passando dentro de mim em palavras, mas era como se eu estivesse repreendendo ela, nao vou com a cara dela.


Ai eu vejo que eu não quero aceitar este Eu que está reagindo assim, naquela hora nao eh um sentimento divertido.

Estou reagindo em cima da minha própria reação.


Alguma hora o SakaiSan fala algo sobre que esse é um tema básico, aí eu começo achar que minha reação é ruim.


Depois em seguida me da uma reação de ficar puto com o SakaiSan.


Hoje o PSE foi uma repetição de reagir e perceber que estou reagindo.


Uma hora surgiu um pensamento como: como estou pesquisando sério vou ser bem visto pelo SakaiSan. Mas eu pensei: eu não quero esse pensamento.

Não quero uma sensação de segurança baseada neste tipo de pensamento.


Eu fiquei pensando se essa coisa de se preocupar com o que os outros pensam se não seria um estado de tentar por a culpa nos outros.


Depois veio uma pergunta:O que o meu estado de coracao esta colocando como o mais importante?


Afinal, qual será o sentido dessa pergunta?