O feio e o bonito.

O certo e o errado. A dualidade que me persegue

Foi na sexta. A partir da palavra escuro qualificando o espirito, conversamos sobre racismo.

Dualidade na minha cabeça de sempre…pluralidade no exercicio de agora. Ou sou a favor ou sou contra. Ou sou prá frente ou retrógrada. Ou de direita ou de esquerda.

Rótulos que diferenciam tribos. Nossa tribo humana é uma só. Comemoraremos o dia da consciencia branca que engloba todas as cores.

Embelezei ? Pode ser. Mas pensei isso mesmo

Fala bela que não é ator

Rodeios, círculos…assim eu como meu rabo.

Percebo que não quero machucar.

Daí posso enfeitar mas depois vem…o não muito bonito. O que vem preso, ou raivoso ou ciumento.

Vou de um extremo a outro. Embelezo prá disfarçar o difícil, o penoso ou o feio de mim.

Enfeio logo prá me livrar da situação.

segurança e estabilidade, um novo olhar

Ainda sobre o encontro de segunda passada… ficou martelando na minha cabeça sobre o fato de mesmo desejando segurança e estabilidade existir uma semente que age criando confronto e tornando as relações humanas inseguras.

Eu percebi que quando olhava para questão do desejo de segurança e estabilidade, me vinha algo abstrato como se isso dependesse de uma crença, como se fosse algo não essencial. Escrevendo aqui até parece estranho, porque algo de mim acha óbvio que há necessidades psicológicas que vão além das necessidades materiais de um ser, e que vínculo emocional é importante e fundamental… mas lá no fundo opera um paradoxo, como se eu fosse capaz de não ter que depender dessas necessidades fundamentais, como se fosse possível fazer as coisas sozinhas e não depender de vínculos seguros.

Mas assim como a fome não é uma necessidade humana que depende de crença para existir, começo a visualizar a necessidade de segurança e estabilidade como algo do tipo. Nãos sei bem expressar, mas perceber, ou lembrar, disso me trouxe um olhar diferente para investigações internas e externas.