Encontro de terça 08/09/2020
Acho que uma coisa é calcular a vantagem quando o assunto é um objeto, como a situação de emprestar ou não o material do trator: será que vai quebrar? será que vou receber algo em troca?
Outra coisa é calcular a vantagem nas relações de família, amizade ou namoro: se eu fizer tal coisa pra agradar, vou receber tal coisa de volta (atenção, carinho, dinheiro, ou coisas interessantes que a pessoa vai me mostrar/ensinar que vão “agregar” pra mim)
Quando essas duas opções se misturam, pode ser que surja um dilema, porque quer pensar no objeto, mas também quer pensar na pessoa: por exemplo, eu quero emprestar uma roupa para minha irmã*, mas sei que ela pode voltar furada (exemplo da adolescência rss). *Na verdade não quero emprestar a roupa, mas corresponder à vontade da minha irmã pra ela ficar contente e não brigar comigo.
Penso que se estou buscando a vantagem na relação, talvez a relação por si só não esteja sendo satisfatória. Preciso de algum prêmio para “valer a pena” a relação, para recompensar o esforço de manter a relação.. pff chatão!
Outra coisa é querer tirar vantagem da pessoa pra ter a energia dela para meu próprio projeto. Por trás disso tem uma vontade de controlar a pessoa para que ela faça o que eu gostaria que ela fizesse. Também não é bom assim, prefiro liberdade.
No fim das contas, parece que tirar vantagem é “coisa que não gosta” haha mas acho que não é essa a conclusão… seria melhor tentar ver, caso a caso, onde estou buscando vantagem.