Sem perceber que eu tenho esse pensamento factualizado sobre mim

Peguei do blog da Maiko

見たり聞いたりして、相手の状態をこうだとしている。
Eu vejo, eu ouço, e assumo que o estado do outro “é assim”.
そこから動こうとする。
Tento seguir em frente com isso.
相手がそうだと(事実にして)、自分にそう見えるというのが無い感じ。
Sinto que assumo “O outro é assim” (factualizando=tornando isso um fato), não tem um “Para mim, parece assim”.
そういう自分の状態が見えてきた感じはする。
Eu sinto que estou começando a enxergar esse meu próprio estado.
昨日のミーティングで、美代子さんが、相手の状態をそうだとしていても、不健康かどうかはわからないというようなことを言っていた。
Na reunião de ontem, Miyoko san disse algo como que mesmo que você assuma que a condição da outra pessoa “seja assim”, não dá para saber se é “não-saudável”.
それを聞いて、事実化するのが不健康かなと思っていたけど、そうじゃないのかなと思った。
Quando ouvi isso, pensei que eu tinha achado que o factualizar era o “não-saudável”, mas parece que não é isso.
で、その後の反応が、重くなったり、もやもやしたりするのは不健康な現れなんじゃないかと。
E então eu me perguntei se é a reação depois, como ficar pesada, ficar confusa e irritada que é uma manifestação desse “não-saudável”.
何で重くなるのか、見たり聞いたりする前に何かある感じがする。
Por que eu fico pesada, me parece que nisso tem algo antes de ver, de ouvir.
やることがある、そうすることになっている、良い悪いそういうのがありそうだけど。
“Há algo a fazer”, “é para ser feito assim”, “bom/ruim”, esse tipo de coisa.
どうなっているのかよくわからない。
Eu não sei direito o que está acontecendo (como isso funciona).
_________________________________
Hoje tentei colocar no meeting dos estagiários as minhas reações em relação ao meu desejo de poder saber da situação da abertura da fronteira suíça para japoneses durante o curso que eu vou fazer na semana que vem. Eu queria saber das coisas a tempo para poder viajar (mudar a passagem por ex.) Eu queria checar o celular durante a semana.
Tudo isso me deixou bastante confusa e ansiosa, não sei direito como descrever. Percebi que comecei a desenhar dentro da minha cabeça esquemas de como “burlar as regras” do curso (“para poder concentrar no curso, não é possível trazer celular, etc.”) Achei isso muito estranho, não é assim que eu quero fazer junto com as pessoas. É assim que eu tentei colocar na reunião.
Fiquei incomodada com a ideia de “será que os staff vão me entender? Será que vão me ouvir?”, com um tipo de medo, de preocupação.
O Hiroya perguntou se eu achava “estranho”, não lembro direito em relação ao quê, algo do meu estado.
Fiquei pensando sobre isso e em algum momento acho que ficou claro que sim, eu acho alguma coisa de mim mesma “estranho=ruim”, eu parto daquilo como “é estranho/ruim, de fato”). Sem perceber que eu tenho esse pensamento factualizado sobre mim, se inicia uma montanha russa dentro da minha cabeça. Daí eu só posso tentar me convencendo com esforço que “calma, é só conversar com o staff” ou “calma, tem tempo o suficiente para resolver tudo e se não der tempo, tudo bem também”.