Conhecer a si julho 2022

As coisas que vi, ouvi, a maneira como captei, minhas memórias, tudo isso está dentro de mim. não há o que negar, não tem por que querer mudar ou anular. O que dá para fazer é olhar e reconhecer que estão assim dentro de mim.

Ao colocar aos outros as coisas que vou vendo em mim para os outros assim como elas estão, sinto que vou me distanciando e aceitando como é, para daí começar a poder olhar mais objetivamente.

Colocar o que pensei para as outras pessoas ouvirem, tento ouvir o que as outras pessoas estão colocando, vou aos poucos entendendo (conhecendo) que é tudo ficção?

O jeito que aprendi a fazer foi de tentar me segurar as minhas ficções para tentar manter a ordem, evitar os problemas e dores, encontrar prazer etc. Ter experimentado viver o que vivi em Suzuka por exemplo, vou aos poucos conhecendo que existem outras maneiras de fazer, outras maneiras de se relacionar. Acho que o contato com um ambiente assim permite visualizar um jeito de estar (ser) que é mais verdadeiramente seguro, satisfatório, leve, divertido…

Será que a existência desse ambiente não é o que favorece se sentir seguro para poder soltar as amarras e aceitar tudo que se passa na minha cabeça é apenas a minha imaginação?