Experiência de Estágio As One – 15° e 16° Dias (modo de pensar formado)

Hoje é dobradinha, pois ontem minha cabeça estava cheia de pensamentos ao ponto de que não estava conseguindo organizá-los em escrita, hoje eles terminaram de assentar um pouco, aí já da pra escrever um pouco.

O cerne da questão sobre o que rolou dentro de mim dentre ontem e hoje foi justamente perceber um modo de pensar que está relativamente fixo na minha cabeça. Agora tentar escrever esse modo de pensar vai ser meio osso..

É um estado de que tem que estar tudo bem… quero dizer… não pode ter problemas. Acho que é algo assim, mas não exatamente assim… Tipo assim, problemas inevitavelmente surgem (talvez na realidade não exista problemas realmente, nós que decidimos criá-los e agir de acordo), mas na hora que eles surgem em algum lugar da minha cabeça eu me acho/me sinto responsável por parte do problema e imediatamente quero tentar resolvê-lo

Acho que é mais por aí… Assim, percebo problema, me vejo como responsável, quero resolver. E assim… Vai ser foda tentar escrever isso tb… Hmmm… Então, essas coisas acontecem na minha cabeça certo, se elas são da minha cabeça, não é a realidade em si ou como as coisas realmente funcionam, mas no momento que o problema surge, dado ao meu modo de pensar que se desenvolveu eu olho pros meus pensamentos sem perceber e acho que to resolvendo a realidade. Saca?

Tipo, ao invés de olhar pra realidade, como de fato estou me sentindo, o que realmente quero fazer, olhar para as pessoas em si envolvidas no dito problema e tentar perceber o que de fato elas querem. Ao invés de fazer essas coisas, devido ao como que foi formado meu modo de pensar eu acabo focando no que eu acho que o problema é (já começa por justamente perceber a realidade em si como problema), e no como devo resolver esse suposto problema que percebi/criei.

Acho que é meio por aí o principal das brisas de ontem e hoje. Junto disso tem outras observações do meu modo de pensar como “é óbvio que tem que fazer o bem, é oque se espera de todos” e aí nisso eu passo a fazer o que entendo como “bem” por obrigação e medo, e não tanto por vontade genuína. Sendo assim da pra realmente dizer que é bem de verdade se na base ta sendo motivada por dever/medo? E sendo assim…. Como será que seria uma ação considerada boa, mas que foi motivada apenas por desejos genuínos? A imagem que me veio é de pai e mãe cuidando do filho quando ele se machuca e da uma sangradinha.