Curso Olhar a Si (12 a 15 de Maio)

Esse texto escrevi no domingo quando acabou o curso.

Pegando um exemplo:

Ao ouvir algo como: “Diego você está pressionando ele”, fico com vontade de me defender. Assim como um sentimento de arrependimento por ter feito algo de “errado”.

De onde será que vem isso?

Parece que estou reagindo ao que a outra pessoa disse, mas o que há dentro de mim que desencadeia essa reação?

“Pressionar os outros é errado”; “Não posso ser visto como uma pessoa que fala isso”;

Mas enquanto estou tomado por essas emoções, meu foco não consegue ir para “o que realmente será que desejo?”

Qual relação quero ter com as pessoas ao redor? O que será que a pessoa que me disso isso tentou me dizer? O que eu realmente gostaria de dizer para a pessoa?

Para reagir assim estou partindo da premissa que consigo ouvir o que a outra pessoa falou realmente como ela falou, estou acreditando que posso conhecer o fato, mas será que isso é realmente possível?

A pessoa que falou assim, ou fui eu que ouvi assim?

Aceitar o eu como ele está, poder apenas olhar o eu, poder colocar me abrir da maneira como está, com isso, parece que vai clareando de maneira natural como realmente quero ser. O Original.

Como será que estou captando?

Ir conhecendo que as coisas estão acontecendo dentro de mim.

A partir daí surge interesse em saber “como será o real”, “como será a outra pessoa”?

A partir daí surge um estado de poder conversar mutuamente?

Café – Curso para Olhar a Si

15/05/22 4° dia 15:00 Curso para conhecer, digo, Olhar o Si

O curso para olhar a si, impressões para escrever em 40 minutos.

A ideia é desenvolver a habilidade para especular sobre os processos na maneira de captar a realidade とらえ方とは。Acho que no final das contas é sobre ter a leveza no coração para (nem mesmo que seja para se questionar) perceber que as impressões são ideias. É dificil de acessar objetivamnete a a realidade. Saber disso faz ser fácil não se apegar as ideias, faz ser tranquilo ouvir as pessoas porque não perde o foco nas ideias mas surge a curiosidade de saber qual o desejo do outro. Ou até mesmo qual o próprio desejo.

No momento meu desejo é estar com meu pai, algo sobre olhar o eclipse lunar. Mas a lua parece mais tímida sob as nuvens. Se não rolar viajar com meu pai porque tá nublado, me sinto mais leve porque o foco não está no astro.

no momento eu quero apreciar a fofura do Davi. Sentir saudades é sofrer pela ideia da ausência dele. Saudades parece muito ser um sentimento, uma emoção que sobe e desce o corpo todo.

Em algum canto do cérebro espero poder criar um circuito neural que cria quase como reação uma curiosidade sobre como eu vejo o mundo.

Usando café como exemplo pessoal. Eu tomo todos os dias. Não tenho certeza se gosto do sabor, mas tomo quase como necessidade. Neste meu exemplo, meu desejo é estar acordado? ou meu desejo existe como algo à parte, que depende de eu estar acordado? Por que eu faço as coisas no final das contas?

Não saber porque eu tomo café não torna a coisa errada de fazer. (puts.. tá chovendo, sem eclipse hoje).

A vonta de detomar café é permeado de bastante coisa que acontece dentro da cabeça, mas não deslegitima o ato, inclusive nem sustenta. Essas relações ocorrem na minha interpretação das coisas.

Remédio bom é amargo… dizem. Mesmo não muito confiante se gosto do sabor que o café me propicia, continuo tomando pelo efeito do café (“acordar”) Mas eu continuo com sono 😛

Isso tudo no final é um exercício para me observar, ver quais os processos que borbulham dentro de mim, e me compelem a realizar ações, geram pensamentos e fervilham emoções

um experimento que me ocorreu agora é testar quais as emoções que emergem se ficar sem café (hehe, clássico). Como estudo de caso. Talvez várias coisas que a gente faz, não sabe porquê e ainda soca juízo de valor se é errado ou não 🐟

Pensei agora sobre olhar as coisas de diferentes ângulos, curiosamente é tudo pensamento e tentativas de pensar sobre diferentes ângulos é só uma forma de reforçar a impressão de que o pensamento é a coisa, o fato, a própria pessoa. O pensamento sou eu.