Sobre escrever no blog

Sempre me pedem pra eu escrever no blog. Sempre vejo o pessoal falando que escreveram no blog, que leram o blog. Sempre são muitas vezes né, acho que posso dizer que isso já aconteceu algumas vezes.
Mas eu nunca escrevi. Talvez a partir desse momento eu passe a escrever mais ou talvez esse seja realmente apenas um momento que será único.

Mas… pensando um pouquinho sobre escrever no blog tenho um sentimento um pouco vazio, acho que não consigo passar a emoção pra escrita, não quero estar “falando” pra um computador. Eu sei que tem gente ai do outro lado que vai ler (ou não) mas não estar vendo essas pessoas me desanima um pouco.

Em algum momento talvez isso faça sentido. Escrever.
Sempre tive uma certa dificuldade com os relatórios de fim de curso mas acho que me sinto mais amiga do papel e da caneta do que do teclado.

Tenho 25 anos e acho a tecnologia algo bem esquisitinho, as vezes ela me agrada e outras vezes nem tanto…as vezes elas nos aproxima (ou nos dá essa falsa impressão)…as vezes ela nos distancia..um dia eu talvez escreva sobre a tecnologia

Espero voltar aqui 🙂




Conhecer a vida humana. impressões

Fazer este curso, durante essa semana, mexeu muito comigo.

Agora a noite, depois do ultimo tema sobre a felicidade e depois de jantar, precisei vir para o quarto e deitar no escuro.

Senti que tanto minha barriga, como meu coração precisavam ficar quietos, precisavam de silêncio. Para começar a digerir, assimilar e nutrir.

Estava me sentindo estranho, primeiro pensei em tentar entender porque….mas depois pensei que tudo bem ficar estranho…. dormi e deixei assentar devagar no seu tempo.

Acordei e agora são 00:18. Bora escrever um pouco.

Está caindo uma chuvinha mansa agora. Eu estou bem confortável na cama. Os lençóis minha mãe me emprestou para trazer pro curso. Ela também está me ajudando recebendo a Aninha e o Cae na casa dela essa semana. Dona Marilza é foda!

É engraçado tbm pensar que algumas semanas atrás este quarto que agora me abriga da chuva era blocos de tijolos, tinta dentro de latas, madeiras, fios de metal…antes disso era areia, árvores, metais dentro da terra, petróleo, matéria orgânica de seres vivos.

E que muitas pessoas estiveram, de fato, envolvidas nesse processo, fazendo uma infinidade de ações.

Estou agora digerindo tudo isso, pois estou recendo tudo isso. Estou vivendo dessa riqueza toda. De fato é com todas essas coisas e das ações dessas pessoas que estou a todo momento sendo nutrido.

isso bateu muito forte.

Usar a inteligência para ver o que existe de fato e tbm para conhecer que existe um trajeto em que tudo chega até mim.

Usar a inteligência para examinar o coração que dá base para a própria inteligência.

Usar a inteligência para reconhecer as ficções as quais acabei ficando preso ao longo da vida e que atrapalham de mais conhecer/lembrar o estado original.

Observando bem minha face interna, o meu coração verdadeiro, percebo que não se trata dos meus pensamentos, sensações, sentimentos. É algo mais profundo, além disso, passando um tempo observando isso noto que o que tem lá está querendo ficar tranquilo, de boa, sossegado, em paz.

isso bateu forte.

bateu forte tbm ver que na base do estado do coração está o ambiente humano que nutre esse coração. O estado do coração da sociedade humana.

Na pesquisa do “um” bateu forte olhar “um só coração”.

Assim como a água, o ar, a matéria….não estão separadas essas coisas, mas fluindo initerruptamente. O coração tbm. Enquanto conversamos, ouvimos, convivemos, nosso coração tbm está em fluxo de troca e transformação. Bateu forte isso. Parece muito real isso.

Por fim queria falar sobre a felicidade.

Não sei dizer se felicidade é o estado de satisfação, segurança e paz somados, ou se cada um já é a própria felicidade. Mas de qualquer forma trata-se do estado “normal”. Não é algo que está lá bem longe, que exige esforço pra alcançar, a recompensa dos bravos buscadores, mas algo simples e fácil. presente a todo momento.

O que rola é que vamos ficando entuchados de ficções desde muito cedo em nossa vida e essas ideias vão apertando nosso coração, nublando nossos pensamentos, sentimentos e assim vamos nos esquecendo como era o estado natural.

Talvez o movimento seja de tirar coisas e esvaziar ao invés de procurar, buscar e obter.

Ideias como “tem que”, “não pode isso”, “deveria ser assim”, “falta isso”, “vai faltar”… são os ladrões de nutrientes do coração. O ralo por onde escoa tudo que estamos recebendo a todo momento…enfim são só ideias que podemos nos livrar.

A “falta” não é algo realmente existe. né?

Não existe o que não tem.

Só existe o que tem.

E se vivemos é pq tem.

Tem muito vindo das pessoas, vindo da natureza que estamos recebendo.

Esta vida quer viver livre.

Crescer sem barreiras inventadas.

Movimento da própria vida.

Em contato com o real.

E perto das pessoas.

encontro as one

No dia a dia, a tendência é o interesse se voltar facilmente para as palavras e ações da pessoa ou pelas coisas ao redor, no entanto, em primeiro lugar, é direcionar os ouvidos para o lado interno de si, “como eu captei tudo isso, o que pensei sobre isso”.

1. Ao invés de ficar no, o que fazer com os pensamentos sobre os problemas da atualidade, em primeiro lugar, como desejo que seja? Colocar o foco no como está a verdadeira intenção (o coração original), e vamos esclarecendo.

2. E assim, se não está se tornando assim, vendo o que está acontecendo, e descobrir a causa, por que será?

3. Então, provavelmente vai ficando claro que é possível realizar ajustando à verdadeira intenção (coração original), “isso parece que é possível fazer, aquilo também é possível”, mesmo a partir de pequenas coisas.

antes de mais nada: realizar o encontro
prioridade: realizar entre nós
結束 – união