tenho que

tem traumas
tem sofrimentos
querer “resolver” os seus problemas
a pressão interna de “tenho que fazer, tenho que me curar, tenho que crescer”, tudo isso atrapalha.

melhor ir pelo caminho da “diversão”, “conforto”, “folga”, “relaxamento”, procurar uma posição de equilíbrio dentro de si.

querer conhecer a si, ter interesse genuíno sobre o seu próprio funcionamento, fazer isso com folga, divertidamente como se fossem brincadeiras.

perceber a pressão interna e dissolver

identificar e escapar do medo internalizado
não há outro jeito a não ser começar pelo “conforto adequado”

caso contrário,
a tensão só gera tensão

com outro nome

Não precisar convencer

Contei do novo vídeo da Academia Scienz e a Ju, que está aqui em casa, ficou interessada em assistir. Então vimos, eu ela e o Rafa o vídeo da Heungmi. Quando terminou, o youtube mostrou o vídeo do Diego. “Vamos ver esse também?” ela sugeriu. Então vimos esse também. Me diverti muito assistindo. Depois começamos a conversar sobre o que cada um achou. Me senti calma, sem ansiedade para ouvir que eles gostaram ou medo de ouvir que não gostaram. Foi tão estranha essa calma que quis até escrever aqui. A Ju fez perguntas, parecia curiosa. O Rafa ficou quieto, então perguntei o que ele achou. Senti resistência interna em ouvir críticas, mas percebi que não eram críticas, mas apenas as palavras do Rafa. Ao querer simplesmente conversar, sem convencer, apenas expressar o que estou pensando e ouvir o que eles estão pensando, é tão fácil. Não senti a necessidade de “cooptar membros para minha causa”. A “minha causa” é o desejo de realizar a sociedade com pessoas satisfeitas. Quando consigo conversar sem me defender, parece que já estou fazendo algo nesse sentido e me sinto tranquila assim.