Anotações em neurociência

  • Dentro do cérebro há um cérebro emocional, um verdadeiro “cérebro dentro do cérebro”1.
  • O cérebro emocional controla tudo o que governa o nosso bem-estar psicológico, assim como grande parte da fisiologia: batimentos cardíacos, pressão sanguínea, hormônios, sistema digestivo e sistema imunológico2.
  • Problemas emocionais resultam de disfunções no cérebro emocional.
  • A principal meta de um tratamento é “reprogramar” o cérebro emocional para que ele se adapte ao presente em vez de continuar a reagir às experiências passadas.
  • O cérebro emocional contém mecanismos naturais para se autocurar: um “instinto para curar”.

1 No fundo do cérebro, em seu centro, está o velho cérebro primitivo, que temos em comum com todos os outros mamíferos, e, em seu núcleo, o que temos em comum com os répteis. Esse cérebro foi a primeira camada depositada pela evolução e foi nomeado cérebro “límbico”. Ao redor dele, uma camada muito mais recente se formou, o “novo” cérebro ou “neocórtex”, centro da linguagem e do pensamento.

2 Nossas emoções talvez não sejam mais do que a experiência consciente de um vasto conjunto de reações fisiológicas supervisionando e continuamente ajustando a atividade dos sistemas biológicos do corpo às exigências do nosso ambiente interno e externo.

– Todos nós precisamos descobrir se nosso cérebro emocional está apontando uma direção diferente daquela que escolhemos racionalmente. Se esse for o caso, temos de renovar a esperança do nosso cérebro emocional de outros modos, para evitar um conflito com nosso cérebro cognitivo. Tal conflito sabotaria nossa capacidade de refletir. No fim, ele produziria um caos fisiológico e, consequentemente, uma perda crônica de energia.

Fonte: “CURAR o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise”, de Dr. David Servan-Schreiber (São Paulo: Sá Editora, 2004).

PSE

PSE (Practice to make Scienz Everyday, reunião semanal pra examinar o “como vi, como ouvi, como reagi?” no dia a dia) de hoje foi massa.

Esses tempos to reagindo a umas coisas muito triviais:
A Jungyin não botou chá pra mim.
O Takuki não botou queijo no pão pra mim.
Fizeram o rolê de comida tailandesa sem mim.
A Naoe não me deu um gole do suco.
Umas coisa assim.

Esse exemplo em relação a Naoe foi ontem.
Mandei essa no PSE hoje, já pensando “de novo to falando dessas reações sobre umas coisinha tosca”.

De começo eu achei que tava no “é óbvio que a pessoa faça isso pra mim”
Mas não caía a ficha só com isso, não parecia tão simples.

Principalmente nos exemplos com a Jungyin envolvida
Tem momentos que eu peço as coisas já achando que ela vai negar
Alguém perguntou se eu não tava pedindo só pra testar, desafiar, mas isso também não caía a ficha.

A princípio, na maioria dos exemplos, parece que eu realmente só queria aquilo que tava pedindo
E também na maioria das vezes não era como se não tivesse mais chá/pão/queijo/suco e eu não pudesse tomar
Teve umas vezes que realmente não tinha, daí a reação era mais forte ainda.
Então parecia que não era uma reação sobre os objetos, mas sim em relação as pessoas.

Nos exemplos com a Jungyin e a Naoe
Parece que tenho um “ela me vê assim” dentro de mim
A Jungyin parece que tá sempre brava comigo, a Naoe sempre diz que eu falo umas coisas estranhas
Acho que já to em posição de defesa quando falo com elas.

Tem um sentimento de querer simplesmente estar de boas com a galera…

Aí me lembrei de uma vez na marmitaria
Montei uma parte de uma marmita e falei pro Takemichi:
“Ow, não ficou dahora essa?” Querendo aprovação
Em resposta o Takemichi mandou um “hmmm, não tem sentimento nisso aí”
E surgiu algo como “cê tá falando isso porque é eu perguntando?” dentro de mim, meio rebeldia na veia.

Daí caiu a ficha
Surgiram umas memórias de quando eu era pequeno
Eu sempre tava cercado de primos mais velhos, irmão mais velho
Nas brincadeiras, eu sempre era mais fraco, lento, inferior, burro
Então tiveram algumas vezes que eu queria brincar junto mas não queriam/era chato comigo/eu ficava de fora
Essa sensação de ficar de fora
Eu também quero mas vão fazer sem eu
Quero estar junto mas não me deixam ficar junto.

As pessoas me negam “porque o Fe é assim”
Não brincam, não fazem, não me dão porque é o Fe
Como se não olhassem pro meu sentimento, não respeitassem ele
Sipá é uma visão de ser humano assim que eu tenho

Talvez seja por isso que eu fico putasso com um “não quero colocar chá pra você agora”
Porque eu ouço como “não quero porque é você, porque é o Fe”

Acho que tem muuuitas situações que surge uma rebeldia em mim por conta disso
Talvez seja um rolê meio grande dentro de mim que não tá resolvido
Nem achava que tinha um negócio desse escondido aqui dentro

Deve ter uma porrada de coisa que eu me movi a partir desse sentimento de ser negado
Dessa ideia de que as pessoas, principalmente os mais velhos, olham pra mim como inferior
E pra poder estar junto, pra me aceitarem, vim fazendo um monte de coisas
Tentei ser bom em tudo, ser bem visto, fingindo ser algo muito maior do que realmente sou

Eu achava que gostava de estar entre pessoas mais velhas
Mas talvez seja porque era o único lugar que eu me sentia reconhecido
Que eu sentia o buraco dos sentimentos não recebidos ser preenchido
Eu também sentia uma baita superioridade em relação aos colegas dos mesmos anos
Por eu sempre estar entre os mais velhos eu era melhor, mais adulto

O estranho Ser que me habita

Já faz alguns anos que eu tenho uma prática de escrever todos os dias de manhã. Acordo e escrevo sobre o dia anterior, sobre algo do meu sonho, sobre alguma sensação no corpo, marco meu ciclo e tal. Mas esses dias eu venho percebendo um padrão naquilo que escrevo, percebendo onde estou colocando o foco quando escrevo sobre mim, sobre o que estou vivendo. Fui percebendo que tem sempre uma análise de algum padrão meu e uma vontade de superação desse padrão, como se eu tivesse sempre olhando e julgando se eu estou indo bem, se estou melhorando, se estou me tornando mais consciente de mim mesma, se estou chegando em algum lugar.

Ultimamente eu tenho percebido que esse foco em uma análise do meu comportamento e das minhas ações, muitas vezes tira o foco do coração original. Como se tivessem sempre 2 objetos na sala e eu tivesse sempre escolhendo olhar pro mesmo objeto, sendo que o outro está sempre ali disponível mas eu nem percebia. E aí aconteceu alguma diferente…

Nesses dias eu fui contratada para fazer o design da capa de um livro, de uma pós que eu frequentei. Daí eu fui pesquisar nas coisas que eu tinha de material da época que fui aluna, comecei a desenhar algumas coisas, mas ainda assim algo não estava fluindo. Comecei a me julgar, achar que eu não ia dar conta, de que eu não sou boa o suficiente, de que eu não ia ter capacidade e aí de repente eu parei de olhar pra isso, percebi que isso já é um julgamento até meio óbvio e falei: tá deixa eu olhar para o que está acontecendo dentro de mim! Foi aí que algo mudou, eu consegui ouvir que eu tava me sentindo sozinha, faltava escutar as pessoas que escreveram o livro, faltava criar um briefing junto com elas, ouvir o que elas desejam que represente aquela capa, eu não preciso “dar conta” das coisas sozinha, pois pra mim é importante a participação do outro nesse trabalho. Consegui trazer isso pra editora e marcar uma reunião para essa escuta e cocriação do briefing com a equipe. Só esse movimento parece que já foi muito mais íntegro do que se eu ficasse tentando inventar as coisas só da minha cabeça, me senti colocando o coração nesse projeto e não tendo que entregar algo.

Fui percebendo que estou desconstruindo muitas ideias de como as coisas “tem que” ser feitas, e escutando mais: – como eu quero fazer? Quando tem esse jeito de como elas tem que ser feitas eu fico presa em um padrão que eu posso analisar se estou alcançando ou não. Quando consegui escutar como eu queria fazer, veio uma resposta diferente, uma ação inesperada, e eu nem sei se vai dar certo ou não, mas que fez mais sentido.

E aí nesses dias que eu tenho conseguido tirar o foco desse lugar de sempre, que é essa que fica analisando se estou fazendo a coisa certa, se estou alcançando o padrão, e que fica tentando resolver os problemas que eu achava que tinha, comecei a colocar o foco no que quero de verdade, eu tenho conseguido falar pras pessoas o que quero, tenho conseguido realizar outros movimentos e aí eu tenho me sentido muito estranha. Sair do padrão automático gera um estranhamento e aí sinto que eu volto pra essas fixações só pra me reconhecer um pouco, mesmo que não seja bom.

Sinto que fazer a reunião As One toda semana, ter feito 3 meses de jornada online com a Ana Thomaz e as aulas de psicomotricidade, têm me dado muito mais segurança para habitar a estranheza de ser mais eu mesma. Habitar espaços onde todos estão juntos te ajudando a tirar o foco do objeto fixado, para olhar pro objeto vivo, movente e interconectado que sou, gente pra dizer vem ser estranho com a gente! O que quero dizer é que vou percebendo essa autocriação em relação e podendo se dar a partir do momento em que comecei a ter mais tempo de relação com esses grupos no meu dia-a-dia. Quando deixou de ser apenas um retiro e se tornou parte da minha rotina.

Mesmo sendo online, e não tendo tempo para aprofundar as questões, o ritmo de encontros tá fazendo um efeito muito grande nas pequenas coisas do dia-a-dia. Não precisa mais ser aquele grande insight da vida, dá pra ir percebendo nas ações, nas relações, alguns pequenos intervalos capazes de mudar o foco habitual.

O que será?

Quando eu vim morar na casa que moro hoje, trouxe comigo a vontade de fazer daqui uma espécie de sede paulistana da rede as one. Quer dizer, queria tanto que fosse um espaço de experimentações para os moradores, quanto aberto a outras pessoas virem fazer reunião, pernoitar, etc. Acredito que nesse um ano que estou aqui, nunca expressei essa vontade diretamente. Tentei fazer pequenas proposições, sugeri um fim de semana de “workshop”, mostrei vídeos de Suzuka, contei da minha experiência no Japão.

Hoje quis escrever sobre isso, porque pela primeira vez aceitei que essa vontade não vai se realizar aqui. Geralmente eu pensaria que é por incapacidade minha de comunicação, de explicar claramente o que é a pesquisa e como ela pode ser revolucionária. Apesar de ser relevante, não penso que seja essa a razão. Olhando para minha trajetória, conheci a Vila em 2013 com o tokkou, participei de alguns concentrados, cozinhas, zeladoria, conhecer a si, conhecer a vida humana, naikan, vipa. Não é que seja muita coisa. Ainda tem vários cursos que não fiz e sei que posso fazer o mesmo várias vezes. O que quero dizer é que um tanto de coisa foi feita no sentido de pensar, ouvir, expor, sentar em roda, ler o mesmo texto, fazer comida junto, limpar junto, ser ouvida. A partir daí, se construiu em mim a vontade de praticamente viver dessa maneira. Então eu falo que quero viver assim para quem nunca teve essa experiência e me surpreendo por não ser compreendida. Não me sinto ouvida ou aceita, questiono, provoco, compro discussões, argumento, e nada. Algo está sendo comunicado, com certeza, há algum diálogo, mas quais são as condições concretas deu ser compreendida por eles?

A forma como recebem minha proposta é mais ou menos a seguinte: você quer que eu pegue o pouco tempo que sobrou dos dois empregos que eu tenho para conversar sobre sentimento e não chegar em lugar nenhum? Ou então: você quer dizer que cada um pode falar e fazer o que quiser e você não acha que isso vai reproduzir as desigualdades que internalizamos até hoje, como por exemplo a desigualdade de gênero (o homem trabalha, a mulher cozinha e limpa)? São questões relevantes. É como se eu estivesse pedindo para eles abrirem mão dos alicerces que sustentam a rotina minimamente no lugar. O que recebo de volta é um alerta: “Mari, esses alicerces já são precários, você ainda quer tirar eles daqui? De jeito nenhum, por favor, para de nos desestabilizar”. Eu entendo, também quero me sentir segura e estável em meio às instabilidades da sociedade e da vida. Não apenas sentir, mas estar realmente provida de amparo. Por isso, também percebo a radicalidade – eu digo radicalidade, mas me dizem ingenuidade – da proposta: ao invés de se proteger uns dos outros, se expor uns aos outros. O que será que será?

impressões do seminário, 4 nov 2017

Alam me convidou para transcrever o relato do meu seminário, de quase 3 anos atrás. Relendo agora, fiquei com a sensação que quando escrevi estava tentando falar conclusões bonitas, de quem entendeu o curso. Tentando sintetizar, reunir as coisas que pensei meio em uma teoria geral, qualquer coisa assim, e aí não tava falando exatamente do que tava sentindo. Bate um sentimento ruim, de vergonha, acho meio brega eu tentando falar grandioso assim. Me deixou pensando um pouco por que vem essa vontade de falar complicado, medo de falar como tá mesmo, de onde vem isso.

Sugestão era de escrever respondendo quais as motivações para fazer o seminário, minhas impressões, coisas percebidas, refletidas e pensadas, e um “daqui pra frente”.

O Miguel me recomendou o curso no final do 3º ano do Médio. À época, não vim. Depois de vir aqui na Vila com ele para um ensaio da turma de teatro, percebi que esse lugar tem muitas coisas que eu sinto falta na minha vida e no meu cotidiano. Uma ligação despreocupada entre as pessoas, ligações genuínas e uma conexão mais estável e tranquila com e corpo e a natureza.

Não fazia ideia concreta do que seria abordado no curso, mas sabia que era algo na linha do que estava procurando. Vim para cá, enfim, em busca de uma semana aberto a meus próprios sentimentos e sua exposição sem ódio e sem medo para o outro.

Um dia há alguns meses acordei de manhã com uma ideia fixa: queria viver fazendo uma antropologia da mente, sentindo seus fenômenos, sem julgá-los, só entrando em contato com eles, como faz o antropólogo em um povo distante. Isso é o que eu buscava.

Minhas impressões foram várias.

Uma percepção muito importante foi como meu egocentrismo é a origem de muitas de minhas inquietações. Percebi que muitas vezes não me abro ao outro e a meus próprios sentimentos por estar em uma busca frenética de um caminho certo, que me leve ao “sucesso”, no sentido de me realizar plenamente como pessoa, independente de meus arredores.

Nesse sentido, ficar pensando ansiosamente em algumas questões (estou estudando o curso certo? o que deveria fazer da vida?) me segurou de imergir em alguns momentos. Ao mesmo tempo, lidar com minha cabeça nessas questões me mostrou muitas coisas. Eu sou muito maior do que a pessoa que pensa sobre mim, essa identidade que eu imagino na verdade é só um hábito de pensamento, e a mente não funciona por meio de revoluções, só de hábitos. Uma mudança no meu jeito de pensar é só olhar para outro lado, não uma questão de mudar forçosamente algo que existe. Lembrar que a vida é muito e a vida é transitória, e sentir isso na prática, é um exercício que quero guardar comigo como bússola permanente.

Percebi que sou sempre ativo e o passado não existe. Muitas vezes me prendo em ideias várias, medos, cobranças de fora imaginárias, pensamentos de que “eu sou assim”. O curso me mostrou que são ficções a serem superadas lentamente pelo seu abandono apoiado pela observação. Sei que são coisas da minha cabeça.

Saindo daqui, tenho a mente focada em tratar as bobagens que me paralisam com desapego. Percebo mais claramente que as coisas que eu desejo são em relação às pessoas, e pretendo me doar mais aos momentos, tanto recebendo como emitindo.

E saio daqui com ideias de vida prática em incubação. Se nesse momento são projetos, são valores que eu já sabiam serem meus e agora tenho ainda mais certeza, embora agora pensando que o coletivo e a vivência com o outro são mais centrais para sua realização do que eu pensava.

Uma vida calcada nas vontades do coração e em estar junto e relaxado. Provavelmente numa fazenda. Trata-se de uma conjunção de desejos do coração, militância ideológica e realização intelectual que pra mim fica mais claro, pode existir na prática e fica guardado em mim.

Impressões: Curso para Conhecer a Sociedade

Vou traduzir o que escrevi aqui, mas talvez não dê pra entender muita coisa

“Ao invés de ir criando pensamentos a partir de palavras, tentar colocar em palavras o que realmente tem dentro de si”.
Dessa vez foi tipo expor o que surgia dentro de mim do jeito que surgia, sem enfeitar as coisas.
Não acho que deu pra colocar tudo realmente do jeito que estava, mas também não fiquei tentando fingir que sei mais do que sei.
Acho que deu pra participar a partir do que realmente tenho agora dentro de mim.
Tipo o meu estado insalubre atual, as coisas que penso que são a sociedade, onde eu estou forçando as pessoas.
Um exemplo legal foi achar que a sociedade são os prédios, mas se olhar um formigueiro e dizer que o ninho é a sociedade das formigas, é dizer que um buraco é a sociedade.

Se colocar algumas pessoas numa ilha deserta e elas se encontrarem, vai surgir algo dentro delas pra tentar sobreviver de uma forma mais fácil/eficiente.
Parece que a sociedade nasce quanto tem uma pessoa com outra pessoa, e nasce de dentro das pessoas, naturalmente (!).
A sociedade nasce a partir de pessoas, estando com pessoas.
E o desejo da sociedade também é para pessoas, lá desde o começo sempre foi pras pessoas. Dentro de cada um dos 7 bilhões e tantos humanos.

Tem esse estado que não consigo conversar, que tento mover os outros.
Tem um monte de coisa atrapalhando e não consigo enxergar o que eu normalmente quero das pessoas.
É um estado que não consigo ver nem botar pra fora o que eu pediria pras pessoas.
Daí mesmo que alguém me pergunte “o que você quer fazer?”, eu simplesmente não enxergo nada nisso.
Então como seria um ambiente que faria surgir esses desejos que eu tenho em relação as pessoas?
Um ambiente que eu até sairia perdendo se não botasse tudo pra fora.
Mas espera, esse é o normal, eu já estou perdendo.

Na Academy agora, acho que tem muita coisa que fica só dentro de cada um.
Acho que ainda dá pra criar muitas coisas, crescer num ritmo mais rápido ainda, no dia a dia, nas reuniões, no trabalho.
Essa força pra fazer as coisas acontecerem ainda tá muito fraca.

Talvez eu fico achando que não consigo realizar essa sociedade que desejo por pensar que estou cheio de coisas insalubres, de tentar forçar ou mover as pessoas.
Mas essa sociedade para as pessoas é algo que tá naturalmente dentro de mim. Tendo esse estado insalubre ou não dentro de mim, a sociedade tá aqui.
Não tem nada de ficar distorcendo o que realmente tem dentro de mim pra combinar com o resto.
Só tem o que realmente há dentro de mim e se der pra enxergar isso, acho que não acontece mais de ficar sendo controlado por pensamentos.
É fácil, uai (acho)

今は人を動かそうとするのがあるから、
そんな社会、できないって思ってるのかな
でも人のための社会って、今自分の中にあるもの
不健康があっても無くても、社会はある
なにも外に合わせるものなんてない
本当に自分の中にあるもの
実際にあるもの
そこ(底?)が見えたら考えとかにもとらわれないかな
簡単なもの じゃん(かな)