impressões sobre a reunião de 21 agosto

A partir da leitura do capítulo 6.

Se é uma intimidade ( proximidade) condicional…

vieram na minha cabeça:

é muito difícil se manter relações de amizade, coração aberto, livre, com pessoas quando estamos envolvidos num empreendimento comum, na sociedade.

amigos amigos, negócios à parte

ah! de cara sei que não vai dar certo…porque eu sou assim, assado e a outra pessoa é assada ou assim…

com família é mais fácil ser natural?

ser natural abre espaço para relacionamentos seguros, de confiança.

como a comunicação dos desejos é importante para não entrarmos na cilada do julgamento e nos evadir de : como é aqui dentro.

os acordos e os desacordos entre os membros de um grupo podem derivar da consonãncia / dissonãncia dos objetivos de cada um e da expressão ou falta de expressão dos desejos, intenções, esforços, comparações entre eles.

a amizade entre pessoas que tem um objetivo comum e trabalham juntos pode acabar se o negócio não der certo, se não se falar abertamente do que se sente no coração e em grande parte se culparmos o outro(s) pelo insucesso do projeto.

quando tem grana na história… o compromisso com o “dar certo” é tenso

a relação de amor dos avós com os netos pode ser chamada de incondicional

cada um sabe da dor e alegria de ser o que é. Ou não.

eu sei que pude chorar a dor de me sentir vítima. eu sei que posso chorar a dor de ser responsável. Eu sei que posso rir de mim mesma quando estou livre de auto-cobranças, de comparações, de expectativas . Livre de padrões, patrões e respostas ” certas”

dessa forma me relaciono com mais naturalidade e rio da vida que eu levo nadando, fazendo nada. (coisa de aposentada ), que às vezes me pega…porque…eu tenho…pa pa pá…pápapá… as cobranças.

na conversa, as lembranças, os insights vem como quase sempre vem. meio automáticas. Mas quando um fala, o outro fala, eu me calo, eu sinto e penso como seria na verdade. Como é comigo aqui dentro.

me vem adjetivos me qualificando ou desqualificando…sempre nessa puta dualidade

nada muda, eu falo, falo. Bobagens. Opinagens, Eurekagens. Viviagens.

Aceito. tudo muda . O rio e o navegante.

conversamos sobre

PSE 4 – 1 – [24/08/2020]

PSE – Pratice to make ScienZ everyday – eh uma reunião que acontece duas vezes por semana para o pessoal da academia poder pesquisar seu estado no dia a dia. Eh a quarta rodada que começou essa semana.


Hoje no PSE eu pesquisei uma reação minha sobre um exemplo onde eu errei a receita do tamagoyaki.


Vou escrever aqui umas coisas que pensei depois do PSE.


Acho que eu penso que eu não posso fracassar/errar. Principalmente agora que eu faço parte do grupo de administração da marmita esse pensamento parece ficar mais forte.


Quando eu percebi que tinha errado, primeiro veio uma reação de medo, querer me proteger. Depois  veio um sentimento meio pesado (fracasso/erro), o que será que foi essa reação?


Acho que estou pensando que eu não posso errar de nenhuma maneira, tem que fazer tudo bem feito…

a fala

a fala é a fala
não é a pessoa em si
por trás da fala exite “a pessoa em si” ( coisa em si)
dentro da pessoa está o coração original

a reação automática acontece em relação a fala
o auscultar que vem da auto consciência(a atenção) vai para …

Eu estou reagindo ao quê?

Pegando onda com o pessoal que fez o Curso para conhecer a si, fiquei esses dias mais observadora das minhas reações, acabei anotando várias. A pergunta sobre “ao quê dentro de mim que eu estava reagindo?” está lá, vou pensar com calma.

Levantei cedo e mais tarde fiquei com sono novamente. Voltei para a cama, os pensamentos indo e vindo enquanto eu quase dormo.Aí apareceu: “Preciso falar com André sobre o  reembolso da minha passagem.”  E acabou a calma sensação de logo pegar o sono. Sinto algo um pouco agitado dentro de mim.
Penso: “Como o convenço a pagar?””Quais argumentos…?”Eu estava reagindo ao quê?

Eu uso um relógio de pulso, um modelo velho daqueles relógios digitais que eu acho feinho mas prático e com uma pulseira metálica que eu gosto.Hoje terá uma reunião com uma galera de jovens amigos de alguns participantes dos cursos da Escola ScienZ aqui na Suíça. Ouvi dizer que são pessoas que têm muita experiência com técnicas como “Espelhar” ou “Fórum”. Eu estou me sentindo levemente tensa sobre o que eles vão pensar de mim. Pensei em não usar o relógio pois vão pensar que sou uma pessoa brega. Eu estou reagindo ao quê?

Eu: Ono, se Andre te leva de carro para o aeroporto, vc vai sair na mesma hora como se vc fosse pegar o trem, as 9 hrs.Ono: É, mas se for de trem, ainda é um pouquinho mais cedo.Eu sinto um claro enrosco dentro de mim.Penso: Esse cara insiste por causa de 5 minutinhos, ele sempre tem que ter razão.Sentimento de julgar, repreender, criticar o Ono.Eu estou reagindo ao quê?


Eu: Nossa, Andre, aqui tem ferramentas para tudo!Andre: É que nos aqui não temos como bancar um monte de funcionários como vcs  aí no Brasil, temos que nós mesmos fazer as coisas.Eu sinto um claro enrosco dentro de mim.Penso que ele acha que nós somos ricos e folgados.Fico toda atrapalhada, não sei mais o que falar.Sentimento que o Andre faz me sentir mal.Eu estou reagindo ao quê?

Compartilhei um vídeo com a minha família sobre um trem suspenso na Alemanha, uma construção que achei interessante.O Fe comenta:  “parece um tanto superdimensionado”.Penso: Moleque, vc não sabe nada sobre a coisa e tá falando como se soubesse.Sentimento de julgar, de reeprender, de criticar o Fe.Eu estou reagindo ao quê?

Eu estou passando aspirador na casa onde eu fico atualmente.Não tem tomada perto e fico puxando o cabo até não sair mais.Depois de terminar percebo umas marcações no cabo, fitas amarelas e vermelhas.Penso: Putz, será que essas marcações significam algo? Tipo “não puxar além dessa marca”? Será que fiz algo ruim?Sinto apreensão, quero esconder.Estou reagindo ao quê?

Estou tentando colocar o cabo de volta, apertando o botão, mas o cabo não entra dessa forma automática, nem tentando enfiar para dentro na mão.Penso: Realmente puxei demais…estou frita. Estou com um problema. A sensação é de medo de ter que falar que eu fiz merda.Tento ver se consigo fazer alguma coisa para consertar, mas não acho nada no momento.

Quando eu guardo o aspirador, percebo que eu tento esconder o cabo atrás do aspirador para o pessoal da casa não ver.Fico pensando no porque eu estou fazendo isso? Estou reagindo ao quê?

Estou conversando com Ono e Hans.
Hans fala: Como fala PSEUDO em japonês?Eu: Hm, não sei, peraí, talvez…Ele: Vc teria que saber essas palavras já que vc está traduzindo.Sinto algo estranho.Orelha puxada. Tipo: Sim, eu sei, eu não estou sendo boa o suficiente, me desculpa.Depois contra-ataque dentro de mim: Mas vc também não é exatamente um gênio.Estou reagindo ao quê?