1.transitivo direto e pronominal – fixar os olhos em (alguém, algo ou si mesmo); considerar(-se) com atenção; estudar(-se).”observava as crianças no jardim”
2.transitivo direto – fazer uma observação científica de.”dedicou a vida a o. o comportamento animal”
Olhando o retrovisor para o dia que passou, ir examinando [como eu reagi?, como eu vi?, como eu ouvi?, como seria se fosse uma pessoa saudável?] através de exemplos concretos de minhas reações . . .
[como eu reagi? como eu vi? como eu ouvi?] esses são temas de observação estritos/exclusivos. Não é outro a não ser apenas para ir observando através das lembranças dos exemplos concretos, com o foco na observação.
Ao exercitar as lembranças, as vezes começa enxergar “hum, estava reagindo dessa maneira”, ou “hum… eu enxerguei(captei) assim e por isso eu reagi desse jeito”… assim, pode ter a sensação de que algo foi organizado/resolvido internamente, uma sensação refrescante…
Dessa forma, ao conseguir enxergar, pensar que percebeu, ao “segurar/agarrar” o pensamento (respostas/conclusões) tais como “hum… então foi isso que aconteceu, aquilo significa isso…”, neste momento, observação fica paralisada. . . . significa que trouxe um pensamento sobre o seu exemplo do acontecido e fez um ordenamento, não é possível chamar isso de observação. . .
A questão é que, ao tentar repetidamente observar dentro de si mesmo, “como eu reagi, como eu vi, como eu ouvi”, vai sendo cultivada a auto consciência de que isso está acontecendo dentro de si, a auto consciência de o que é que está acontecendo dentro de si. . . é algo nessa direção, é um “tema de observação” nessa direção,
É claro que, ao repetir a observação, pode ser que você consiga perceber a sua condição/situação interna de agora ou consiga perceber sua condição de insanidade. . . no entanto, penso que de maneira nenhuma, não é algo para ir organizando/resolvendo cada um dos exemplos ocorridos.
by Ikawa 2020.07.19