“Vish”

Uma marmita sem o menu principal foi entregue pra um cliente.
Quando ouvir isso, pensei já um “vish”.
Por minha causa (equipe de montagem), o cliente vai ficar insatisfeito, a reputação da loja vai ficar ruim, vamos ter que fechar a marmitaria.
Minha cabeça faz essa jornada toda.

Mas tudo isso parte do “vish, culpa minha” lá do começo.
Eu nem sei se isso realmente foi entregue pro cliente, nem sei o que a pessoa sentiu com isso.
E o mais importante, eu nem tento saber e já parto pro medo.
Daí fica a dúvida: no que que eu to usando energia?
No que eu to usando a inteligência?
Que tipo de vida eu to vivendo?
O estado do meu coração é a base pra o uso normal da inteligência humana.
Aproveitar a vida talvez começa por aí.